A Depressão Perinatal – aquela que engloba o período gestacional e pós-parto, é dificilmente reconhecida pois os sintomas depressivos se confundem com os sintomas normais desse período, como alteração do padrão de sono, do apetite, mais sensibilidade ou irritação.
Com o intuito de ajudar nessa identificação, foi criada a EPDS – Escala de Depressão Pós-Parto de Edinburgh em 1987 por Cox et al.
Apesar do nome ela também é utilizada para o período gestacional.
Essa escala é auto-aplicável, ou seja, a mulher pode responder sem a ajuda de nenhum profissional de saúde.
Essa escala não faz diagnóstico de depressão, é só um rastreio, ou seja, as mulheres que tiveram pontuação mais alta, podem estar deprimidas e uma avaliação com o especialista é fundamental.
A pontuação máxima é de 30, e a mínima de 0, num total de 10 perguntas. Quanto mais alta a pontuação, maior a chance de se estar deprimida e maior a necessidade de um médico especialista.